segunda-feira, 26 de março de 2012

Cansei dos mesmos trabalhos, das mesmas matérias, dos mesmos livros, mesmos filmes, mesmas músicas, pessoas, lugares, objetos, SENTIMENTOS.
Quero, ou melhor, preciso de algo totalmente novo, algo que me faça despertar desse mormaço que me consome.
Quero novos sorrisos, novas vozes, novos olhares...
Quero ir pra longe, um novo lugar, de preferencia um novo idioma, nova cultura, novo ar!

terça-feira, 13 de março de 2012

É engraçado ver resumida em um diálogo, sua vida nesse ultimo ano que passou...


Melhor amiga: Você o ama?
Ela: Amo.
Melhor amiga: O quanto?
Ela: O suficiente para deixá-lo ser feliz com outra.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. 

Dá pra entender isso, Coração?!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

eu me expus novamente e o que aconteceu?
virei tópico na rodinha de amigos sobre amores...
esperava o mínimo de decência e que você mandasse um recado qualquer, só isso.
essa distancia que voce formou entre nós serviu pra me acordar. Estava sonhando a muito tempo e a muito havia perdido meus principios e meu eu.
quero voltar a ser como antes;
sei que vou conseguir e sei que pra isso vou ter que começar a te devolver na mesma moeda o que fazes agora;
infelizmente.
espero que, se um dia chegar a saber disso, entenda que nunca quis me afastar de ti; mas a história tem que acabar... tudo tem um fim, e esse ja estava sendo esperado a seis meses, desde o momento que começou.

para tudo existe um outro, e para todo outro existe um tudo;

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cartas que nunca foram enviadas I

Por muito tempo eu te esperei.
Por muito tempo eu me iludi;
Por muito tempo eu sonhei acordada;
Sonhei que voltaria para mim.
Por muito tempo me decepcionei
E continuei a me decepcionar
esperar
sonhar

Eu te amei a cada segundo;
Te desejei a cada noite
Te via a cada piscada
e sorria...

Procurei seu cheiro em outros
seu sabor, perdido por aí...
Seu calor em minha cama;
Procurei consolo,
paixões,
orgasmos,
personagens ínfimos...

Eu te amei como jamais amei outro
Amei sua perfeição;
e cada defeito seu

Menti pra você;
Menti por você;
Ou por mim, em um ato extremamente egoísta;
Mas eu precisei.

Queria viver ao seu lado,
mas você quer viver ao lado de qualquer outra pessoa
que não seja eu...
Já me esqueceu;
Se é que um dia me lembrou.

Te deixei ir, livre
Já atrasei de mais minha vida
Não quero mais
Ou quero, mas não posso
Não posso mais chorar;
Não posso mais sentir aquela dor.

A dor do esquecimento é melhor que a dor da decepção.
Prefiro ela;
quem sabe um dia eu supere;
assim como você.

Quem sabe um dia você volte a falar comigo;
Quem sabe um dia eu responda;
Quem sabe um dia você me diga o que realmente houve entre nós.

Quero ouvir da sua boca que nunca se lembrou de mim, nem um instante sequer;
que nunca sentiu  saudades...
Quero ver a sinceridade em seus olhos;
Quero ver quantas cicatrizes causei em sua alma.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Morangos Mofados - Caio F. Abreu

"Mas tentamos tudo, eu digo, e ela diz que sim, claaaaaro, tentamos tudo, inclusive trepar, porque tantos livros emprestados, tantos filmes vistos juntos, tantos pontos de vista sociopolíticos existenciais e bababá em comum só podiam era dar mesmo nisso: cama. [...]
 ... pela primeira vez na vida, você disse, e eu acreditei, pela primeira vez na vida, eu disse, e não sei se você acreditou. [...] 
Não que fosse amor de menos, você dizia depois, ao contrário, era amor de mais, você acreditava mesmo nisso?"


"... tem coisa mais autodestrutiva que insistir sem fé nenhuma?"


"me deseja tambem uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez, que leve para longe de minha boca este gosto podre de fracasso [...] nos prendemos no meio da estrada e nunca tivemos mapa algum"


"fui percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."


"Como uma cópula moral, uma foda ética ou etílica, sabe-se lá a que requintados níveis de abstração, perversidade ou subterfugio podem chegar certas trepadas. [...] numa espécie de sedução pelo avesso, pelo ideológico, não pelo estético"


"permanecia mudo parado suspenso entre várias coisas que ja não eram e outras tantas que poderiam vir a ser, ou não"


"Agente queria fica apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro. Tão simples, tão clássico."


"Preciso tentar certa ordem no que digo, e dizer de novo, vê se me entendes: ele não se afasta, mas é dentro dele que eu me afasto. Dentro dele, eu espio o de fora de nós. E não me atrevo."


"Há um excesso de cores e de formas pelo mundo. e tudo vibra pulsátril, fremindo."


"...eu queria minhas aquelas mãos que o tocavam e também meus aqueles dedos e minhas ainda aquelas narinas e aquela língua lambendo o membro rijo dele até deixá-lo empinado o suficiente para, com muito cuidado, entrar rasgando de prazer e dor. [...]Olha, ouve e repara: essas sinuosidades são de cobra, não de ave."


"Assim eu próprio, me parecendo a mim mesmo, de um lado para o outro, entre cigarros sem sabor, jornais sangrentos e a certeza de que o único fato que poderia deter minha parida seria a tua aceitação deste convite: não queres me ajudar a matá-lo?"


"Eu contei: pelo tronco da árvore, de um lado a outro do precipício, eu atravessava. Foi quando parei, com medo do abismo. Não voltaria, nem iria em frente."