sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. Não te amo. 

Dá pra entender isso, Coração?!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

eu me expus novamente e o que aconteceu?
virei tópico na rodinha de amigos sobre amores...
esperava o mínimo de decência e que você mandasse um recado qualquer, só isso.
essa distancia que voce formou entre nós serviu pra me acordar. Estava sonhando a muito tempo e a muito havia perdido meus principios e meu eu.
quero voltar a ser como antes;
sei que vou conseguir e sei que pra isso vou ter que começar a te devolver na mesma moeda o que fazes agora;
infelizmente.
espero que, se um dia chegar a saber disso, entenda que nunca quis me afastar de ti; mas a história tem que acabar... tudo tem um fim, e esse ja estava sendo esperado a seis meses, desde o momento que começou.

para tudo existe um outro, e para todo outro existe um tudo;

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cartas que nunca foram enviadas I

Por muito tempo eu te esperei.
Por muito tempo eu me iludi;
Por muito tempo eu sonhei acordada;
Sonhei que voltaria para mim.
Por muito tempo me decepcionei
E continuei a me decepcionar
esperar
sonhar

Eu te amei a cada segundo;
Te desejei a cada noite
Te via a cada piscada
e sorria...

Procurei seu cheiro em outros
seu sabor, perdido por aí...
Seu calor em minha cama;
Procurei consolo,
paixões,
orgasmos,
personagens ínfimos...

Eu te amei como jamais amei outro
Amei sua perfeição;
e cada defeito seu

Menti pra você;
Menti por você;
Ou por mim, em um ato extremamente egoísta;
Mas eu precisei.

Queria viver ao seu lado,
mas você quer viver ao lado de qualquer outra pessoa
que não seja eu...
Já me esqueceu;
Se é que um dia me lembrou.

Te deixei ir, livre
Já atrasei de mais minha vida
Não quero mais
Ou quero, mas não posso
Não posso mais chorar;
Não posso mais sentir aquela dor.

A dor do esquecimento é melhor que a dor da decepção.
Prefiro ela;
quem sabe um dia eu supere;
assim como você.

Quem sabe um dia você volte a falar comigo;
Quem sabe um dia eu responda;
Quem sabe um dia você me diga o que realmente houve entre nós.

Quero ouvir da sua boca que nunca se lembrou de mim, nem um instante sequer;
que nunca sentiu  saudades...
Quero ver a sinceridade em seus olhos;
Quero ver quantas cicatrizes causei em sua alma.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Morangos Mofados - Caio F. Abreu

"Mas tentamos tudo, eu digo, e ela diz que sim, claaaaaro, tentamos tudo, inclusive trepar, porque tantos livros emprestados, tantos filmes vistos juntos, tantos pontos de vista sociopolíticos existenciais e bababá em comum só podiam era dar mesmo nisso: cama. [...]
 ... pela primeira vez na vida, você disse, e eu acreditei, pela primeira vez na vida, eu disse, e não sei se você acreditou. [...] 
Não que fosse amor de menos, você dizia depois, ao contrário, era amor de mais, você acreditava mesmo nisso?"


"... tem coisa mais autodestrutiva que insistir sem fé nenhuma?"


"me deseja tambem uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez, que leve para longe de minha boca este gosto podre de fracasso [...] nos prendemos no meio da estrada e nunca tivemos mapa algum"


"fui percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era."


"Como uma cópula moral, uma foda ética ou etílica, sabe-se lá a que requintados níveis de abstração, perversidade ou subterfugio podem chegar certas trepadas. [...] numa espécie de sedução pelo avesso, pelo ideológico, não pelo estético"


"permanecia mudo parado suspenso entre várias coisas que ja não eram e outras tantas que poderiam vir a ser, ou não"


"Agente queria fica apertado assim porque nos completávamos desse jeito, o corpo de um sendo a metade perdida do corpo do outro. Tão simples, tão clássico."


"Preciso tentar certa ordem no que digo, e dizer de novo, vê se me entendes: ele não se afasta, mas é dentro dele que eu me afasto. Dentro dele, eu espio o de fora de nós. E não me atrevo."


"Há um excesso de cores e de formas pelo mundo. e tudo vibra pulsátril, fremindo."


"...eu queria minhas aquelas mãos que o tocavam e também meus aqueles dedos e minhas ainda aquelas narinas e aquela língua lambendo o membro rijo dele até deixá-lo empinado o suficiente para, com muito cuidado, entrar rasgando de prazer e dor. [...]Olha, ouve e repara: essas sinuosidades são de cobra, não de ave."


"Assim eu próprio, me parecendo a mim mesmo, de um lado para o outro, entre cigarros sem sabor, jornais sangrentos e a certeza de que o único fato que poderia deter minha parida seria a tua aceitação deste convite: não queres me ajudar a matá-lo?"


"Eu contei: pelo tronco da árvore, de um lado a outro do precipício, eu atravessava. Foi quando parei, com medo do abismo. Não voltaria, nem iria em frente."

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Brasil, o país da diversidade


            Chão de terra batido, apenas um pequeno pé de mato no canto inferior direito da tela, que reluz a escala cinzenta no rosto pálido do editor de imagens, que calcula precisamente qual o melhor ângulo para fechar o documentário em que trabalha a um mês exato.
            Seus olhos, vermelhos e lacrimejantes, analisam, já cansados, o corpo quase nu da índia ajoelhada ao chão, que amamenta uma pequena cotia que delicia-se com o leite quente saindo da mama direita.
            Seus colares brancos, caindo sobre seu colo, contrastam com o moreno de sua pele bronzeada pelo sol, servem de brinquedo para a criança que segura em seu colo, certamente, seu filho de não mais de um ano de vida.
            A mata atrás dessas figuras vívidas, denuncia um verde reluzente, apesar da imagem estar em preto e branco.
            “Brasil, o país da diversidade”, a imagem final fazia jus ao título do documentário, pensou o editor, finalizando finalmente seu trabalho e desligando seu equipamento.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

I Don't Care - Apocalyptica

"I try to make you see my side 
Always try to stay in line 
But your eyes see right through 
That's all they do"




terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Noite fria

            

            Mais uma noite fria iniciava-se na mesmice rotineira da vida de um universitário.
            Um homem sentado em um banco gélido, situado exatamente ao centro do espaço reservado aos fumantes, escreve compulsivamente em seu caderno, apoiado sobre a mesa à sua frente, com sua lapiseira negra como a noite sem estrelas. Uma brisa leve teima em chocar-se contra seus cabelos castanhos sedosos, fazendo sua pele branca brilhar ao refletir a pouca luz que cai sobre ele.
            Incomodado por sua folha, ainda presa no caderno, ficar debatendo-se incessantemente contra sua mão, apoiada levemente sobre o fim do espaço ainda não preenchido por sua miúda letra, deposita sua pequena borracha acinzentada por seu uso constante, todos os dias, em todos os textos, em todo lugar que ele sente e pare pra pensar e passar para um simples pedaço de papel seus sentimentos. No canto oposto da página de onde ele parou brevemente de acrescentar mais e mais palavras, dando, assim, sentido à frase e  conseqüentemente, ao grande texto que havia criado sobre a anteriormente branca página.
            Ao sopro mais forte da brisa, que já tornara-se um vento balançando as folhas verdes das pequenas palmeiras, iluminadas por luzes de postes finos e altos, sua borracha é jogada ao chão de tijolos desgastados por tantas pessoas já terem pisado sobre eles.
            Em um movimento brusco, mas mesmo assim gracioso,  homem de estatura mediana dobra-se em um contorcionismo que chega a ser hilariante e pega sua borracha, juntando com o resto de seu material espalhado sobre a mesa, e sai correndo para sua sala, onde iniciava-se sua próxima aula.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Morte é vida

Certo dia, Pedro estava sentado em sua costumeira cadeira em frente a única janela de sua casa que dava para apreciar o movimento corriqueiro, do dia-a-dia, que se passava na rua de ladrilhos, cobertos pelas folhas caídas de outono das mais belas pessegueiras que conhecia desde criança, quando subitamente a porta se abre e uma mulher alta, esguia e muito bem maquiada, para esconder as rugas adquiridas ao longo de seus cinqüenta anos. Vera, sua irmã, vinha visitar-lhe uma vez por semana, para assegurar que Pedro estava bem e se faltava-lhe algo.
            Pedro era um homem solitário, que raramente saia de casa após a morte de sua filha e esposa em um trágico acidente de carro, de onde ele foi um feliz, ou nem tão feliz, como ele dizia, sobrevivente.
            Todo ano, no mesmo dia e mês, ele sentava na mesma cadeira, no mesmo lugar e permanecia na mesma posição o dia inteiro. Quando perguntavam-lhe o por que de sempre repetir o mesmo feito ano após ano, durante vinte e cinco anos, a resposta era pronta e imediatamente a mesma:
-        Elas vão voltar. Tenho certeza que virão me buscar.
            Vera, já cansada desse luto infinito que o irmão se propusera, questionou-lhe mais uma vez, e como a resposta foi a esperada, ela dirigiu-se à janela aberta e trancou-a com força, fazendo um ruido estridente ecoar pela sombria e quieta casa. Pedro, por sua vez, levantou-se lentamente após encarar a janela fechada por um breve momento, e dirigiu-se a mesma para abri-la novamente.
            Assim que aberta, Pedro olhou sua irmã nos olhos castanhos, idênticos aos seus, e com uma mistura de felicidade e medo, proferiu aquelas que seriam suas últimas palavras:
-        Eu disse que elas viriam me buscar.
            E com um súbito baque, ele caiu deitado inerte sobre o assoalho mal encerado de sua velha casa, fazendo sua irmã ajoelhar-se ao seu lado em desespero e angústia.
            Finalmente, o dia chegara. Finalmente, ele reencontraria suas tão amadas mulheres. Finalmente, encontraria sua felicidade. Finalmente, ele viveria.


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Bigger Than Us - White Lies

"I feel like I'm breaking up, and I wanted to stay
Headlights on the hillside, don't take me this way
I don't want you to hold me, I don't want you to pray
This is bigger than us"





Grávidas na Adolescência

Sabe aquele momento de êxtase e felicidade, quando você é uma péssima pessoa por estar rindo, mas você é feliz mesmo assim?
Vingança.
Nunca pensei em revidar algo que me fizeram.
Mas realmente, vingança é um prato que se come frio.
E é doce, muuuito doce.
Nos ultimos dias descobri que um ex namorado meu engravidou uma garota de 13 anos, e parece que nem eram namorados, estavam juntos ou coisa assim.
Na hora que soube, não sabia se ria ou ficava com pena da garota, afinal, a vida dela já era.
Uns dias depois, descobri que outro ex namorado meu tinha cometido o mesmo erro.
Não me aguentei.
Fui obrigada a rir.
Podem vir reclamar, me chamar de puta, cachorra ou seja lá qual o xingamento da vez.
Mas a não muito tempo atrás, fui repreendida por esse meus ex por estar apenas me divertindo. Fui chamada de  puta, me disse que iria colecionar um centro de DSTs e mais um monte de baboseiras.
Me cuidei. Sempre me cuido.
Não tenho nada.
E agora a criancinha foi descobrir como se brinca de fazer filhinho e não se cuidou.
Resultado, mais uma garota que estragou a vida por causa de um "descuido".
Mas na real, esses descuidos não existem. Qualquer garota sabe do que se trata o sexo, sabe quais os riscos e sabe que tem que se cuidar. Sabe quais as artimanhas para se cuidar e sabe as artimanhas para dar o Golpe da Barriga.
Isso mesmo, estou chamando as duas de putinhas miseráveis que resolveram seguir o exemplo da mulher da novela das 8 e engravidar só para nao perder o Homem Amado.
Agora me digam, o que essas Antas têm na cabeça ao fazer isso?
Minhas queridas, lamento informar-lhes mas só o que vocês conseguiram foi uma boneca de verdade gerando dentro de vocês e perderam festas, farras e diversão.
Bem vindas ao clube das mãmães irresponsáveis e desiludidas.
Ou vocês acham mesmo que os respectivos namorados vão propor casamento e irão formar uma família de Felizes para Sempre?
Caiam na real, vocês acabaram de assinar o maior atestado de Burrice e Suicídio.

Amores

Andam me perguntando por que tenho tanto medo de me juntar a alguem.
Dizem que namorar é divertido, e bom, mostra o quanto a pessoa ama você...
Tenho tudo isso sem precisar me amarrar a alguem.
Por que ei de querer colocar uma algema no dedo anelar se posso ter tudo isso sem ela?
Não sou insensível.
Gosto de beijar, sentir, amar...
Afinal, é assim que sabemos que estamos vivos, correto?
Não tem nada haver com medo,
apreensão,
insensibilidade,
ou seja o que for.
Eu só preso de mais minha liberdade.
Gosto de sair sem precisar pedir permissão pra alguem.
Gosto de sair com meus amigos finais de semana.
Gosto do meu trabalho
Adoro estudar.
Já tentei conciliar tudo, mas realmente não deu muito certo.
Apenas decidi seguir minha vida, deixando ela me guiar.
Se aparecer aquele amo para vida toda, não irei dispensar
apenas nao quero agora
quero curtir minha recém maior idade
ainda tenho muitos sonhos para perseguir
e um relacionamento sério agora, só iria estragar as coisas
Apenas isso.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Uma das coisas que mais sinto falta certamente é do Inglês.
Sinto falta do compromisso certo todas as terças e quintas.
Sinto falta daquela sensação gostosa que sentia ao praticá-lo.
Eu realmente nao sei o que faço ainda aqui no Brasil.
Sei que é falta de patriotismo e etc
Mas não suporto esse calor horrível,
não suporto essas musicas típicas como pagode, samba, sertanejo...
nossa língua então nem falo nada
sou uma negação com todas essas regras chatas de concordância
acentuação
e diabo a quatro.
Amo o som da fala Canadense
O sotaque britânico
as gírias Novayorquinas
quero sair logo daqui,
passar o Natal no meio da neve,
respirar a cultura diferente de lá...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Morto até o anoitecer - Charlaine Harris

"- Essa aí - ele disse pondo o dedo sobre a fotografia de Dawn - ela queria morrer.
- Como é que você sabe?
- Todo mundo que vem aqui quer morrer, de uma maneira ou de outra - ele disse de maneira tão displicente que pude notar que ele encarava isso como uma coisa natural.
- É isso que nós somos. A morte."

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

death.


Era uma vez em um reino encantado, uma garotinha que encontrou seu primeiro amor. Seu príncipe não apareceu montado em um cavalo branco com rosas, e seu amor não era proibido por uma antiga rixa entre as duas famílias.
Eles se cruzavam todas as manhãs, mas não se conheciam, nem mesmo notavam um ao outro. É incrível como essas coisas acontecem quando e onde você menos espera, não é verdade?
Um belo dia, Príncipe lhe manda uma carta pedindo humildemente ajuda de Garotinha para conquistar sua Irmã. Na carta ele dizia que as via todos os dias e tinha se apaixonado por Irmã. Garotinha não se lembrava dele, mas resolveu ajudar. Afinal, quem nunca deu ou quis dar uma de cupido?
Com o passar do tempo, depois de muitas cartas trocadas, Príncipe e Garotinha descobriram muitas coisas em comum, principalmente em seus gostos musicais. Um dia, Príncipe resolve abrir seu coração e Irmã o rejeita. Mal pela rejeição, com o coração dilacerado, Príncipe procura consolo com Garotinha e obtém toda atenção possível.
Depois de muito discutirem as possíveis causas da rejeição de Irmã, em uma bela manhã ensolarada, Garotinha acorda em um salto e diz: “Eu gosto dele.”. Movida pela emoção da descoberta ela escreve uma singela carta com algumas palavrinhas meladas e uma música romântica e envia para Príncipe.
Ele não a rejeita como o rejeitaram.
Eles vivem um lindo Felizes Para Sempre, por um tempo demasiado curto. Garotinha surta ao ouvir algumas pessoas e conclui que Príncipe tem vergonha de mostrar ela como sua Amada em público. Eles terminam.
Garotinha fica arrasada.
Príncipe talvez tenha ficado também.
Após seu surto ter terminado, Garotinha procura Príncipe e diz que foi tudo um erro. Diz que não consegue viver sem ele, que ele a faz feliz mesmo se não quiser mostrar ela à seus amigos da Corte. Ela aprende o verdadeiro significado de amor.
Mas, Príncipe não a quer de volta. Ele reconhece que tem vergonha por ela ser uma plebéia e que não irá fazê-la feliz.
Garotinha não desiste, tenta reconquista-lo por um tempo, e depois adoece. Fica fraca, não sai de casa, não fala com ninguém. Sua condição psicológica só agrava seu quadro clínico.
Um dia, quando ela se sentia mais forte, resolveu sair para passear um pouco. Ela encontra Príncipe. Ele a vê meio caída, pergunta se ela está bem e ela fala que está doente. Ele não tem reação. Fala que o fato de estar doente, só acentua mais sua decisão de ficar longe dela. Admite que as palavras carinhosas e as vezes que tinha brigado com ela por ciúmes, não passavam de uma encenação. Ele havia ficado com ela por pena.
Garotinha preferia ter ganhado uma espada pelas costas do que ouvir ele falando isso. Príncipe, o homem que a fez aprender o significado da palavra amor, não se importava se ela vivia ou morria. Não se importava se estava bem ou mal.
Mas como vaso ruim não quebra fácil, ela se recuperou da doença e pôs-se a viver sua vida, de volta ao “normal”. O mais difícil era ter que encarar Príncipe todos os dias, e se lembrar de tudo o que aconteceu.
Assumiu seu papel em toda essa encenação e adotou um novo nome: Death. Porque a morte lhe seria mais agradável do que o que ela passava.
            Por um tempo, ela só conseguia se lembrar do final. De como tudo terminou, as ofensas trocadas, corações partidos, almas despedaçadas. Ela se perguntava: “E onde ficaram as lembranças boas? Onde ficaram todos aqueles sentimentos vividos e sentidos pelos dois?” Por ela, ao menos.
            Ela aprendeu o que significava amor.
            E não queria mais senti-lo.
            Não valia a pena todo aquele sofrimento, se nem as partes boas ela não conseguiria lembrar depois.
            Garotinha fez coisas estúpidas em seguida. Coisas que ela se arrependeu por um tempo. Coisas que culpou Príncipe por ter feito. Coisas que renderão boas histórias de lições da vida para seus filho e netos.
            Ela se arrependeu por um tempo.
            Martirizou-se por outro.
            Não conseguia encontrar a felicidade em nenhum lugar.

            Hoje ela não se arrepende de nada que fez. De nada que aconteceu.
            Hoje, depois que tudo ficou mais claro, ela queria saber a outra parte da história. Queria saber da versão de Príncipe.
            Mas ela sabe que isso não vai acontecer.
            Essa história está no passado. E é lá que ela deve ficar.
            Hoje todos os personagens vivem um novo Conto de Fadas.
            Se lembrando ou não do passado.
            Do que aconteceu ou não nessa história.
            Sendo orgulhosos de mais para cumprimentar um ao outro.
            Ou cuidadosos.
            Medrosos.

            Tudo serviu de exemplo pra ela.
            Afinal, como saber que um corte de papel dói se não se cortar com ele?

            Não foi culpa de Príncipe.
            Não foi culpa de Irmã.
            Não foi culpa das pessoas que falaram com ela.
            Nem das pessoas que falaram dela.
Não foi culpa do destino.
            Se existe um grande culpado nessa história, é Garotinha. Ela que começou tudo, ela que seria a culpada.
           
            E assim termina o Conto de Fadas.
            Ao menos é como termina o de Garotinha.

            E hoje? Hoje ela aprendeu a controlar o que sente.
            Ao menos controlar o que ela quer que os outros saibam o que ela sente.
            Hoje ela consegue se lembrar das partes boas. Dos sentimentos vividos. Dos toques, carícias e cheiros.
            Hoje ela sorri bobamente quando lembra do que viveu.
            Hoje ela começou uma nova história. Cuidando para não cometer os mesmos erros.
            E sem príncipes, sapos ou vampiros porpurinados.
            Ao menos até agora.

            

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Only Girl (In The World)

I want you to love me
Like I'm a hot ride
Keep thinkin' of me
Doin' what you like
So boy forget about the world
Cuz it's gon' be me and you tonight
I wanna make your bed for ya
Then imma make you swallow your pride

Want you to make me feel
Like I'm the only girl in the world
Like I'm the only one that you'll ever love
Like I'm the only one who knows your heart
Only girl in the world...
Like I'm the only one that's in command
Cuz I'm the only one who understands
How to make you feel like a man

Rihana

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Horas a fio

Aquela insonia de cada dia...
Aquele momento em que voce precisa desesperadamente que seu cerebro pare de pensar...
Aquele momento em que voce deita em sua cama, talvez o unico lugar em que se sinta realmente confortavel, e sua tortura começa.
Os acontecimentos do dia começam a passar como se foçem um filme na sua frente,
Seus olhos se fecham de cansaço mas seus medos ressurgem;
Voce começa a pensar os E Ses e quando se da conta esta boiando no silencio da madrugada, sosinha.
E o que antes te acalmava, agora te assusta, porque voce sabe que esta acordada, com se corpo suplicando socego e sua mente girango as engrenagens cada vez mais forçadamente;
Ate que uma hora, tao esperado momento, ela sucumbe ao cansaço de seu corpo.


Tempo até de mais

Enquanto pessoas aspiram por tempo para por as idéias em ordem, eu preciso me ocupar ao máximo para não pensar.
Pensar me cansa.
Me deprime.
Me faz ver coisas que não queria, sentir o que não deveria, fazer o que fazia.
Preciso sair dessa Masturbação Mental.
Preciso de algo para fazer, me ocupar, distrair...
Matar essa vontade que me queima por dentro.
Odeio me sentir vulnerável.
Não posso.
Não devo.
Não quero.
Pessoas brincam com a vulnerabilidade de outras... eu já brinquei.
Só que cansa;
Cansa ser frágil;
Cansa pessoas sempre pisando sobre você;
Cansa engolir palavras;
Guardar mágoas;
Não deixar as lágrimas escorrerem.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sentido

Quem disse que é preciso fazer sentido para ser compreendido?
Quem estipulou linhas que delimitam o bem e o mal?
O correto e o errado?
O bom e o ruim?
Quem disse que é preciso saber escrever pra se expressar?
Ler para compreender?
Sonhar para viver?
Viver para sonhar?
Quem disse que um poeta sabe o que faz?
Quem diz que o poeta é um poeta?
Quem diz que um louco é louco?
Por que justificativas nos satisfazem?
Por que não me sinto satisfeita com a obviedade?

In-Sanidade

Gosto de livros, músicas, filmes...
Gosto de corujas, travesseiros, aulas;
Tento desesperadamente fotografar sentimentos,
mas só consigo imagens vazias para outras pessoas.
Definho no tédio à procura de algo para me reanimar;
tento sair, mas acabo me prendendo cada vez mais...
Onde? Nem eu sei.
Em algum lugar entre psicose e sanidade, talvez.
Talvez seja insana o suficiente para afastar os que me rodeiam, os que ousam falar que sou alguem especial;
mas continuo sendo sã o necessário para nao me trancarem em um quarto escuro.
Quem sabe Branco?
Vermelho Sangue;
Azul Celeste;
Verde Musgo...
Que cor é sua mente? Que cor te transmite felicidade? Esperança? Loucura?
Que cor te excita? Que cor te salva? Que cor é o mundo? 
Seu mundo.
Meu mundo.
Cada pessoa com seu mundo, suas cores, suas aspirações, sonhos, desejos mais profundos e secretos.
Insanidade.
Todos temos.
Não sabemos.
Ou simplesmente relutamos em admitir.


vazio

Sabe aquele momento em que  você não consegue se decidir se revela seus pensamentos ou mantem pra si mesma?
Sou cheia deles, e isso me irrita.
Queria ser mais cabeça leve, queria simplesmente dizer "Foda-se" e deixar pra lá.
Mas não consigo. Me preocupo de mais, penso de mais, sinto de mais...
E confio de menos.
É dificil confiar em alguem. 
Principalmente depois de ter tido o voto de confiança jogado ao vento tantas e tantas vezes, como uma folha seca, que nao serve para mais nada.
Geralmente tomo decisões por mim própria, nao peço conselhos ou opiniões para outras pessoas. Mas eu queria poder contar com alguem. Alguem que eu pudesse ligar as três da madrugada chuvosa pedindo abrigo, pedindo colo. Alguem com quem pudesse chorar em paz, sem ser julgada... alguem que me desse bronca quando faço algo impulsivo, alguem que me defenda assim como ja defendi tantos outros.
Alguem que me ligue a qualquer hora só pra dizer que sentiu saudades, que precisava falar com alguem sem motivos aparentes, só por ouvir e se sentir ouvido.
Não preciso de um homem que me ame, não preciso que alguem sinta atração por mim... Só queria alguem pra preencher esse vazio que cresce em mim mesmo estando junto de pessoas.


Título

o título do blog foi inspirado na musica Longview, do Green Day
essa música simplesmente explica o motivo de e ter criado o blog.


"Sento por aí e assisto TV, mas nada está passandoTroco os canais por uma hora ou duasEntrelaço meus polegares só por um poucoEstou cansado dessa mesma velha merdaEm uma casa com portas destrancadas e eu sou um merda de um preguiçoso"


 provavelmente esse blog nao durará muito tempo
provavelmente usarei até começarem as aulas, trabalhos, correrias e afins
mas por hora basta
preciso falar com alguem
antes que pire
mesmo que esse alguem
nao seja real 






dani_death

the first one

sometimes we just need get off everything that hurts.
sometimes words dont explain feelings
but sometimes they do.
i just trying dont freak out